segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Os açougueiros bucaneiros Joesley Batista e Ricardo Saud pedem ao Supremo a suspensão de multa do acordo de delação premiada

A defesa dos açougueiros bucaneiros Joesley Batista e Ricardo Saud pediram ao Supremo Tribunal Federal a suspensão das cláusulas do acordo de delação premiada que determinaram prazo para apresentarem novas provas e o pagamento de multa pelos crimes confessados. De acordo com os advogados, Batista e Saud não podem apresentar novas provas em 120 dias e fazer o pagamento em função da decretação da prisão preventiva pelo ministro Edson Fachin, relator do caso. Conforme o acordo, o açougueiro bucaneiro Joesley Batista deve pagar R$ 110 milhões e seu executivo bucaneiro Ricardo Saud, o montante de R$ 2 milhões, a partir de novembro. Ao receber o pedido, Fachin pediu que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre o pedido.

Em setembro, a prisão por tempo indeterminado dos acusados foi requerida pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após a anulação da imunidade penal que foi concedida por ele aos bucaneiros Joesley e Saud. O procurador concluiu que eles omitiram informações da Procuradoria Geral da República durante o processo de assinatura do acordo de delação premiada. A defesa sustenta que os acusados jamais cooptaram o ex-procurador Marcello Miller para atuar a favor da J&F e que não omitiram informações da Procuradoria Geral da República. Marcelo Miller é acusado de atuar em favor do grupo JBS durante o período em que trabalhou no Ministério Público Federal.

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