sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Polícia Federal encontra relógio falsificado entre itens de ex-secretário de Cabral

Perícia da Polícia Federal apontou que um relógio Rolex apreendido no apartamento do ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro, Hudson Braga, preso desde novembro na Operação Calicute, é falsificado. O laudo foi feito para avaliar os bens apreendidos para realização de leilão. O juiz Marcelo Bretas determinou a venda para pagamento de multas em caso de eventuais condenações. 

Foram avaliados 13 relógios das marcas Tissot, Montblanc, Cartier e Bulgari. Eles variaram de R$ 700,00 a R$ 14 mil. O único Rolex do lote, contudo, foi considerado "inautêntico". Para a Polícia Federal, é um "produto não condizente com os padrões da marca ostentada". A perícia não atribuiu nenhum valor ao item. 

Hudson Braga era, segundo o Ministério Público Federal, o responsável a chamada "taxa de oxigênio" - 1% adicional aos 5% cobrados pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), segundo as investigações. 

Em depoimento, o ex-secretário confirmou a cobrança, mas afirmou que ela era distribuída para diversos funcionários da pasta. A Justiça Federal já vendeu dois carros do ex-secretário, tendo arrecadado R$ 263,9 mil. Outros dois automóveis serão leiloados num segunda tentativa, com preços 20% menores. Bretas já marcou para o dia 3 de outubro o leilão dos bens de Sérgio Cabral e da garota do Leblon, a "Riqueza", Adriana Ancelmo. Todos foram em R$ 12,4 milhões, sendo o mais caro uma casa em Mangaratiba (R$ 8 milhões). As jóias da ex-primeira-dama ainda não estão disponíveis para arremate.

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