sexta-feira, 8 de setembro de 2017

OAB denuncia "quadro de degradação moral e institucional" no Brasil; só agora que ela viu?

Em nota subscrita pelo presidente do Conselho Federal, Claudio Lamachia, a principal entidade da advocacia alerta que "a sucessão de escândalos há três anos incorporou-se dramaticamente à rotina do País". "Trata-se de um escândalo dentro do escândalo", diz Lamachia, que aduziu: "O cidadão-contribuinte, que paga a conta de tais desmandos, não entende como quantias estratosféricas circularam no sistema bancário, com frequência e desenvoltura, sem que os órgãos incumbidos de monitorá-las tenham cumprindo esse dever elementar. Se os órgãos de fiscalização tivessem cumprido sua missão 'tais aberrações não teriam assumido as proporções a que assistimos, levando o país à maior crise política, econômica e moral de sua história'. Como se explica o trânsito de malas e malas com dinheiro vivo, na escala dos milhões, como as encontradas no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima? Sabe-se que o saque bancário, além de determinado limite, exige esclarecimentos, que os titulares daquelas fortunas não prestaram. O País exige essa explicação". A OAB aponta, ainda, para as revelações do ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda/Casa Civil) que, na última quarta-feira, interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro entregou os ex-presidentes Lula e Dilma como envolvidos em um 'pacto de sangue' com a empreiteira Odebrecht. Lamachia e a OAB devem estar de brincadeira. A entidade faz parte desse quadro de degradação moral e institucional, porque compactuou com ele durante todo o reinado do regime da organização criminosa petista, principalmente porque se deixou aparelhar pelo petismo e pelo PT. Essa foi sua degradação.

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