quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Fiscais do ICMS da Secretaria da Fazenda gaúcha se demitem de chefias porque querem ganhar mais

Os antigos fiscais do ICMS da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, hoje integrantes da carreira de Agentes Fiscais do Tesouro, lotados na Subsecretaria da Receita (antiga Superintendência de Fiscalização - as outras eram a Superintendência Administrativa, a da Despesa, a CAGE e o GOF - Gabinete de Orçamento e Finanças), estão em polvorosa. No meio da mais profunda, completa, total e absoluta falência das contas públicas estaduais, os bravos rapazes se reuniram na segunda-feira desta semana e fizeram o quê? Ora, entregaram os cargos de chefia que exercem sob pretensas razões que não sustentam, mas na verdade em busca de mais aumentos de suas remunerações. Eles estão profundamente desagradados com o governo do muito incompetente e inapetente peemedebista José Ivo Sartori, e com o secretário da Fazenda, deputado federal Giovani Feltes (também do PMDB) porque não lhes concedem a incorporação das gratificações por substituição de chefia. Eles querem ter o mesmo privilégio dos delegados de Polícia Civil, que costumam exercer cumulativamente a chefia de outra delegacia na falta de delegado, ou nas férias e outros afastamentos de seus colegas. Como sé vê, os antigos fiscais do ICMS da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul vivem em outro mundo. Aliás, os funcionários da Secretaria da Fazenda são os únicos do Poder Executivo que estão recebendo seus salários na integralidade, e em dia. A Justiça já expediu liminares para outras categorias ordenando que o pagamento seja realizado integtral e na data, mas a Secretaria da Fazenda alega que não há dinheiro para cumprir a ordem. Entretanto, para seus próprios quadros, o dinheiro está disponível.


Enquanto a elite do Rio Grande do Sul tiver comportamento desse tipo é certo que o Estado não sairá do profundo buraco em que está mergulhado.

Um comentário:

Marlene disse...

É bom esclarecer que não são todos os funcionários da Sefaz que recebem em dia. Para os TTREs não há dinheiro...