quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Supremo decide que governadores de três Estados podem ser processados sem autorização de Assembléias Legislativas


O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira (9) derrubar três normas estaduais que impedem governadores de responder a ações penais sem autorização das assembléias legislativas. No julgamento, o STF entendeu que as normas da Bahia, do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal são inconstitucionais por condicionarem a abertura de processo criminal a decisões do legislativo local. Em maio, o Supremo anulou normas da Constituição do Acre, da de Mato Grosso e da do Piauí pelos mesmos motivos. Com a decisão, governadores citados em casos de denúncias de corrupção como os da Operação Lava Jato e as delações da JBS e da Odebrecht poderão ser processados pelo Superior Tribunal de Justiça, tribunal responsável pelo julgamento dos chefes do Executivo estadual. A Corte também decidiu que o afastamento automático de governadores após abertura de ação penal não pode ser aplicado. O entendimento foi baseado no julgamento em que o Supremo definiu que o STJ não precisa de uma decisão prévia favorável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para abrir ação penal contra o governador do Estado, Fernando Pimentel, investigado pela Operação Acrônimo, da Polícia Federal.

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