quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Rio de Janeiro transfere 3 mil policiais de UPPs para atuar nas ruas, é o fim do modelo comuno-petista de segurança

O Estado do Rio de Janeiro vai remanejar 3.000 policiais militares que atuavam administrativamente em Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) para o policiamento ostensivo nas ruas da região metropolitana. O número representa um terço do efetivo das UPPs. Isso representa, na prática, o enterro do programa comuno-petista de segurança pública que foi apresentado como a grande solução contra a criminalidade nacional. O secretário de Segurança Pública, Roberto Sá, garantiu que as unidades não serão prejudicadas. “A UPP não vai acabar. Vai manter. Há o compromisso com o interesse público”, afirmou Sá: “A gente vai conseguir manter a atividade fim e ela vai ser gerida pelos batalhões. Isso é gestão pública". Na real, já acabou. As unidades dos Complexos da Penha e do Alemão se transformarão em um Batalhão de Polícia Pacificadora. As demais – as UPPs estão em 38 favelas do Rio de Janeiro – ficarão vinculadas aos batalhões da PM mais próximos. 

As mudanças foram anunciadas no mesmo dia em que foi apresentada uma pesquisa que apontou que a maior parte dos moradores de favelas com UPPs não considera que elas tenham melhorado sua vida ou sensação de segurança. O estudo, ao mesmo tempo, revelou que 60% dos moradores preferem que elas permaneçam, embora com mudanças. O levantamento foi feito pelo Centro de Estudos de Segurança Pública e Cidadania (CESec) da Universidade Candido Mendes. Enquanto deixarem idiotas comuno-petistas de todas as tendências na universidade produzindo projetos de segurança pública só resultará em desastre. O primeiro e mais importante passo para a obtenção de segurança pública será permitir o armamento de toda a população. 

Os pesquisadores concluíram que o Estado do Rio de Janeiro mantém a lógica de guerra às drogas, com operações constantes para prender traficantes e apreender drogas e armas. O pressuposto básico do projeto das UPPs, de polícia de proximidade, portanto, está sendo cumprido. Isso é outra mentira, porque a ocupação dos morros e favelas pelas UPPs nunca combateu traficantes, ao contrário, serviu para dar segurança ao tráfico. No Rio de Janeiro, 97 PMs foram mortos somente este ano, porque os traficantes querem voltar a comandar o tráfico com seus exércitos próprios. 

Nenhum comentário: