quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Militares bolivarianos impedem entrada de deputados no Parlamento, a ditadura comunista se impõe na Venezuela

Militares bolivarianos venezuelanos impediram a entrada de dez deputados opositores ao Palácio Legislativo venezuelano, onde esta terça-feira foi realizada a primeira sessão da Assembleia Constituinte do ditador psicopata comuno-bolivariano Nicolás Maduro, denunciaram os políticos. "Não nos deixam entrar no Palácio Federal Legislativo. Este governo invade os espaços que já não é capaz de ganhar legitimamente", assinalou, no Twitter, Stalin González, chefe da maioria opositora do Parlamento. Os mais de 500 constituintes - todos governistas - deliberaram nesta terça-feira no salão protocolar, adjunto ao salão onde funciona a Câmara dos Deputados.

A presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, comentou que recentemente enviou uma comunicação formal ao presidente do Legislativo, Julio Borges, pedindo "convivência" entre os dois poderes. "Sua resposta foi que eles não conviveriam. Sua resposta foi um não ao diálogo. No lugar da ação política, como corresponde, convocaram a guerra, a morte, o confronto entre venezuelanos", disse a ex-chanceler da tribuna de oradores. Os opositores disseram que Rodríguez e outros constituintes apoiados por militares forçaram na segunda-feira as portas do hemiciclo protocolar para a reunião desta terça-feira.

"Ocupam espaços que não lhes correspondem, tentam manter a grande estafa constituinte", afirmou em outro tuíte o parlamentar Enrique Márquez. O Palácio Legislativo, localizado no centro de Caracas, amanheceu com forte presença da Guarda Nacional. Alguns jornalistas denunciaram que também tiveram seu acesso impedido.

Mais cedo, o Congresso, que só terá sessão na quarta-feira, denunciou que a presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, e outros integrantes desse órgão questionado assumiram o controle na noite de segunda, com apoio de militares, do salão de sessões do Legislativo depois de forçar as portas. Segundo o comunicado, Delcy Rodríguez, e outros integrantes do grupo "forçaram" a entrada com o aval do coronel Bladimir Lugo, chefe militar encarregado de proteger o local.

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