sexta-feira, 18 de agosto de 2017

IBGE demonstra que taxa de desemprego mascara existência de 26,3 milhões de trabalhadores subutilizados no Brasil

Cai o número de desempregados em 11 dos 27 Estados brasileiros, aponta o IBGE. O gráfico ao lado é do G1. A taxa mostra que o País tinha 23,8% da força de trabalho subutilizada no 2º trimestre, o que equivale a uma queda de 0,3% em relação ao trimestre anterior. No final de 2016, a taxa era de 22,2%. A taxa composta de subutilização da força de trabalho agrega os trabalhadores que estão na condição de desempregados, aqueles que estão sub-ocupados (por poucas horas trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Trimestral para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, referentes ao trimestre encerrado em junho. Os principais resultados da Pnad Contínua já foram divulgados no dia 28 de julho e mostraram uma taxa de desemprego de 13,0%, resultado 0,7 ponto percentual menor que no trimestre encerrado em março. O detalhamento da PNAD apresentado nesta quinta-feira mostrou ainda que, à exceção do Nordeste, o número de desempregados caiu em todas as grandes regiões do país entre o primeiro e o segundo trimestre do ano. Apesar disso, em relação ao ano passado, o quadro continua crítico em todas as regiões”. 

A população ocupada no 2º trimestre de 2017, estimada em 90,2 milhões de pessoas, possuía 68,0% de empregados (incluindo domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares. Tanto o rendimento médio real (R$ 2.104) de todos os trabalhos quanto a massa de rendimento médio real (R$ 185,1 bilhões) ficaram estáveis no 2º trimestre de 2017.

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