quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Braskem é a primeira empresa do Grupo Odebrecht a mudar marca


A petroquímica Braskem, que anunciou lucro líquido consolidado de R$ 1,142 bilhão no segundo trimestre, é a primeira empresa da Odebrecht a mudar sua marca. Na semana passada, o Grupo Odebrecht anunciou que as empresas do grupo deverão mudar suas marcas e logotipos após o desgaste causado pela Operação Lava Jato. A companhia, que tem como sócios a Petrobras e a Odebrecht, informou através de comunicado que o novo logotipo "busca expressar características como resiliência, foco e transparência". A empresa está completando quinze anos de atividade nesta quarta-feira.

O símbolo utilizado remete à letra "B" e dá forma a uma seta, indicando a estratégia da empresa orientada ao futuro. A nova marca, diz o comunicado da empresa, simboliza a continuidade de seu ciclo de expansão global. "Somos uma empresa jovem, com uma estratégia sólida e bem-sucedida de crescimento global. Para celebrar os 15 anos e marcar o início de uma nova fase, estamos lançando uma nova identidade visual que acompanhará nossa trajetória, de desafios e conquistas", disse em comunicado Fernando Musa, CEO da Braskem.

A cor vermelha foi substituída pelas cores azul e amarelo e remetem a características como abrangência global, foco em sustentabilidade e a força das relações humanas. "A nova marca Braskem simboliza nossa ambição de seguir evoluindo como um player importante do setor petroquímico global, atuando em constante progressão no desenvolvimento das pessoas e focado na entrega de soluções sustentáveis da química e do plástico a fim de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida da sociedade", afirmou o CEO da Braskem.

A marca começa a ser implantada gradualmente na comunicação e identidade visual da empresa. O vice-presidente responsável por Comunicação e Sustentabilidade da Odebrecht S.A., Marcelo Lyra, disse que o nome da holding Odebrecht será mantido, mas as demais empresas do grupo terão autonomia para mudar suas marcas, adequando-se à realidade de seus mercados.

- Não se trata de uma mudança cosmética, mas uma mudança na autonomia de gestão das empresas. Nosso objetivo com essa mudança é atrair novos sócios e até mesmo fazer a abertura de capital de algumas empresas - disse Lyra.

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