segunda-feira, 31 de julho de 2017

Israel pede pena de morte para terrorista palestino que assassinou três colonos

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu na quinta-feira (27) a pena de morte para o terrorista palestino de 20 anos que no último dia 21 assassinou três membros de uma mesma família judia em um colônia israelense da Cisjordânia. "A minha posição como premiê no caso deste assassinato tão desprezível é que o autor deveria ser executado", declarou Netanyahu em um discurso de condolência para a família dos mortos. O chefe do governo israelense disse que "chegou o momento" de aplicar a pena capital aos terroristas "condenados", depois que o gabinete de governo debateu na reunião do domingo passado esta medida, apoiada por parte dos ministros.

O titular da pasta da Defesa, Avigdor Lieberman, também se mostrou partidário de aplicar a pena de morte, e assegurou que o Exército tem autoridade para fazê-lo no território ocupado da Cisjordânia. Na sexta-feira retrasada, um homem de 70 anos e seus dois filhos foram assassinados a facadas em casa pelo terrorista palestino, que anunciou em seu perfil no Facebook que o ataque era "para defender a mesquita de Al Aqsa". O assassino, Omar al Abed, originário de um povoado próximo à cidade cisjordaniana de Ramala, foi rendido pelas forças de segurança e depois transferido a um hospital. O assassinato dos colonos ocorreu em plena crise derivada das medidas de segurança aplicadas por Israel no Monte do Templo após a morte, no último dia 14, de dois policiais israelenses por três árabe-israelenses.

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