quinta-feira, 6 de julho de 2017

Cade faz acordo e autoriza empreiteira propineira OAS a retomar frente em obra monumental no Rio de Janeiro


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou, nesta quarta-feira (5), acordo de leniência da OAS para investigar as obras do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro  A colaboração da empreiteira resultou em inquérito que irá se debruçar sobre pelo menos 31 empresas. Elas teriam formado cartel para as obras de construção e manutenção da rodovia. Entre as empreiteiras sob investigação do Ministério Público Federal estão a Delta, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. 

Segundo o material entregue pela OAS, as violações consistiram em acordo para fixação de preços, vantagens indevidas, acordos de divisão de mercado entre concorrentes, subcontratação e compartilhamento de informações com a finalidade de frustrar a competição nas licitações. Como punição, as empresas podem sofrer multas de até 20% do seu faturamento e pessoas físicas envolvidas no esquema terão de pagar multas de até R$ 2 bilhões. O projeto do Arco Metropolitano tem cerca de 140 quilômetros de extensão. O trecho já implantado, de 70 quilômetros, custou R$ 2,1 bilhões.

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