sábado, 17 de junho de 2017

O empresário bucaneiro caipira Joesley Batista diz que não está protegendo o PT e Lula

Em sua entrevista à revista Época, Joesley Batista negou que protege a cúpula do PT, embora Michel Temer o tenha acusado disso, na tarde deste sábado. Eis o que disse o empresário sobre a roubalheira profissional dentro do Estado brasileiro: "Foi no governo do PT para frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção. Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em Estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES. O resultado é que hoje o Estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos". Questionado por que não gravou conversa com Lula, Joesley disse que nunca tratou com o petista sobre propina porque seu interlocutor no PT era o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, a quem fazia pagamentos em uma conta na Suíça: "Nunca tive conversa não republicana com o Lula. Zero. Eu tinha com o Guido". No BNDES, segundo o empresário, Guido "resolvia" tudo. "Então pronto. Pra que ter outro (interlocutor)? Não estou protegendo ninguém, mas só posso falar do que fiz e do que posso provar. O que posso fazer se a interlocução era com o Guido?" E ainda: "Estávamos nas mãos deles. Era só o Guido dizer no BNDES que não era mais do interesse do governo (do PT) investir no agronegócio. Pronto. Bastava uma mudança de diretriz de governo para acabar com o nosso negócio". (O Antagonista)
COMENTO - O empresário bucaneiro caipira Joesley Batista é o exemplo cabal do capitalismo páraestatal brasileiro. É uma classe parasitária, que só existe e cresce à sombra do Estado, que se alimenta do Estado e vive em conúbio criminoso com a classe política, especialmente com os esquerdistas de todos os matizes, que alimentam ideologicamente a matriz do intervencionismo estatal na vida nacional, em todas as esferas. Essa classe empresarial é essencialmente corrupta em sua origem.

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