sexta-feira, 2 de junho de 2017

Balança comercial encerra o mês de maio com superávit de US$ 7,7 bilhões

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A balança comercial brasileira fechou o mês de maio com saldo positivo de US$ 7,66 bilhões — resultado de US$ 19,8 bilhões nas exportações e US$ 12,1 bilhões nas importações. Com isso, o mês obteve o melhor saldo de todos no ano de 2017. Em comparação com maio de 2016, o número é 19,1% superior, sendo também o melhor da série histórica desde 1989.Os dados foram apresentados nesta quinta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O acumulado do ano é US$ 29 bilhões, resultado da exportação de US$ 87,9 bilhões e importação de US$ 58,9 bilhões. A média diária mensal nas exportações foi de US$ 899,6 milhões. Por fator agregado, as categorias de produtos que mais se destacaram foram os básicos (US$ 9,7 bilhões), com crescimento de 11,6% comparando com mesmo mês do ano passado, os manufaturados (US$ 6,8 bilhões), que retrocederam em comparação a maio de 2016 e semimanufaturados (US$ 2,7 bilhões), crescendo 16,4% comparado com maio de 2016. Na comparação com o mesmo período ano passado, no grupo dos básicos, cresceram as vendas de milho em grão, petróleo em bruto e minério de ferro; nos manufaturados, decresceram as vendas de motores e geradores elétricos e polímeros plásticos, porém cresceram as vendas de tratores, laminados planos e açúcar refinado; e no grupo dos semimanufaturados, aumentaram as vendas de ferro e aço, açúcar em bruto e ferro fundido. Por mercados compradores, cresceram as vendas para América Central e Caribe, em 36,8%, África, em 23,9%, Estados Unidos, em 21,6%, Oriente Médio, em 18,2% e Mercosul, em 16,8%. Os cinco principais mercados compradores foram: China (US$ 5,3 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,4 bilhões), Argentina (US$ 1,5 bilhões), Países Baixos (US$ 811 milhões) e México (US$ 486 milhões). Já a média diária das importações para o mês foi de US$ 551,4 milhões. As categorias de produtos que mais se destacaram foram os combustíveis e lubrificantes, com crescimento de 30,2%; bens de consumo, com aumento de 20,2% e bens intermediários, que aumentaram 1,5%. As compras de bens de capital retrocederam em 20,7%. Por mercados fornecedores, aumentaram as compras da Oceania, em 241%, Mercosul, em 17% e Ásia, em 9,7%. Entretanto, decresceram compras da América Central e Caribe, que diminuíram 32,5%, da África, em 9,4%, Oriente Médio, em 8%, União Européia, em 6,1% e Estados Unidos, em 2,3%. Os cinco principais mercados fornecedores foram: China (US$ 2,1 bilhões), Estados Unidos (US$ 2 bilhões), Argentina (US$ 909 milhões), Alemanha (US$ 772 milhões) e Coréia do Sul (439 milhões). No acumulado do ano, considerando as exportações de janeiro a maio de 2017 com o mesmo período de 2016, houve um aumento de 18,5%, saltando de US$ 73,5 bilhões para US$ 87,9 bilhões. No saldo das importações também houve crescimento. Comparando o período de janeiro a maio de 2017, com US$ 58,9 bilhões, com o mesmo período do ano passado, com US$ 53,8 bilhões, houve um aumento de 8,4%. Para Herlon Brandão, diretor de Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério, as exportações estão crescendo significativamente e a expectativa é fechar o ano o saldo US$ 55 bilhões. 

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