sexta-feira, 19 de maio de 2017

VEJAM A TRAMA ALTAMENTE LUCRATIVA DA DELAÇÃO DA DUPLA BUCANEIRA CAIPIRA, JOESLEY E WESLEY BATISTA, OS AÇOUGUEIROS MAIS VIGARISTAS, CRIAÇÃO DO PETISMO


Os irmãos bucaneiros caipiras Joesley e Wesley Batista já estavam em tratativa com a Procuradoria Geral da República, em Brasília, para a concretização de uma delação premiada. Os açougueiros mais espertos do País tratavam, em primeiríssimo lugar, de garantir a) a sua permanência em liberdade e b) a continuidade no comando de seus negócios. Para conseguir isso, tinham de apresentar um rol muito forte de informações para a Operação Lava Jato, na parte comandada diretamente pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot (ele está com o mandato vencendo, quer renová-lo, mas sabe ser muito improvável a sua recondução pelo presidente da República, que faz a indicação para o cargo a partir da lista tríplice votada pela corporação - esta lista tríplice não é prevista em lei, o presidente não precisaria seguí-la para escolher o procurador geral). Os açougueiros mais espertos do País sabiam também que a continuidade das investigações sobre o grupo que comandam (já tem cinco gigantescos inquéritos, nas operações associada às delações premiadas, causariam uma devastação nas finanças da organização JBS. Os bucaneiros caipiras Joesley e Wesley Batista, os caipiras mais espertos do Brasil, armaram então uma grande operação, para sair do imbroglio todo com o máximo de contenção de prejuízos, e se possível ainda com algum lucrinho no bolso, para ajudar a bancar o doce exílio em Nova York. Passaram a fazer gigantescas operações de câmbio, expedindo ordens de compra de dólar futuro, quando a moeda americana estava cotada a R$ 3,134. Eles compraram mais de um bilhão de dólares. Nessa operação eles gastaram em torno de R$ 3,134 bilhões. Como são bucaneiro caipiras muito espertos, sabiam que, depois da delação, aconteceria o óbvio com a divulgação de seu conteúdo "bombástico": o dólar dispararia. E disparou, o que era óbvio, é claro, chegando a R$ 3,40. Ou seja, em 24 horas, alcançou uma valorização de 8,48%. Os bucaneiros caipiras mais espertos não só do Brasil, mas do mundo, os homens de negócio da mais especial preferência do regime petralha, dos petistas, sabiam também que a Bolsa de Valores levaria um grande tombo, uma gigantesca queda, como efetivamente levou, nesta quinta-feira. A perda de valor patrimonial das empresas cotadas foi superir a 220 bilhões de reais. Só as ações do Banco do Brasil despencaram quase 20% em um único pregão. Os bucaneiros caipiras Joesley e Wesley Batista sabiam que as ações do grupo JBS também tomariam um grande tombo. Então, como são os bucaneiros caipiras e maiores açougueiros do mundo inteiro, eles fizeram uma segunda gigantesca operação. Antes da delação deles vir à tona, revelada antecipadamente não se sabe por quem (mas dde maneira extremamente suspeita, porque os interesses envolvidos eram gigantescos), mandaram vender um grande lote de ações do grupo JBS. Venderam o equivalente a R$ 265.763.200,00. Então, como a multa acertada na delação premiada assinada com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, chancelada pelo Supremo Tribunal Federal, foi de R$ 225 milhões, os bucaneiros caipiras e açougueiros mais espertos do mundo, Joesley e Wesley Batista, pagaram a multa e ainda ganharam um troco generoso de R$ 45,765 milhões para sustentar a vida nababesca deles em Nova York. Para completar, com o lucro fantástico da operação cambial, recompram suas ações por um valor muito menor. Ou seja, aumentam o controle acionário gerando um enorme prejuízo para os acionistas minoritários. É a delação premiada mais lucrativa do mundo. Tudo quanto é mafioso do mundo inteiro vai querer se mudar para o Brasil. Delatam e ainda saem no grupo. Coisas que só capitalismo páraestatal brasileiro sabe produzir. Não há sombra de dúvida que houve uma conspiração no caso para atingir o presidente da República e derrubá-lo do poder (não interessa se ele tem ou não tem alguma culpa em cartório, e eu acho que tem). Todos os interesses se conjugaram anteontem para alcançar esse resultado. Só precisava ser encontrado o jornalista para detonar a conspiração. Só isso? Não! Tanto quanto eles sabiam que o dólar iria disparar, tinham clareza de que as ações do grupo iriam despencar. O que eles fizeram? Em abril, depois das conversações para a delação premiada, os Batistas venderam R$ 329 milhões em ações da JBS. Ontem, as ditas cujas sofreram um tombo de 14,84%. O grupo JBS é investigado em cinco operações distintas, que são as seguintes:
Operação Sépsis
Joesley é investigado na Operação Sépsis, deflagrada em 1º de julho de 2016 como desdobramento da Operação Lava Jato. O objetivo da operação Sépsis foi investigar um suposto esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal. Na época, a JBS divulgou um comunicado aos acionistas no qual afirma que a companhia e seus executivos não são alvo da operação da polícia. 
Operação Greenfield
Joesley é investigado também na Operação Greenfield, deflagrada em setembro de 2016, para investigar fraudes em fundos de pensão. Em fevereiro de 2017, o Ministério Público deu parecer favorável a um pedido da defesa de Wesley Batista para que sejam revogadas as medidas impostas ao empresário. Wesley alegou que, à época dos fatos investigados, residia nos Estados Unidos e atuava em outros segmentos do grupo empresarial J&F. Em 31 de março, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, determinou, a pedido do Ministério Público Federal, o afastamento de Joesley Batista do comando do conselho de administração da holding J&F e da presidência da empresa Eldorado Brasil Celulose S.A. O despacho impõs outras condições, como a proibição de o empresário se comunicar com 94 investigados nas operações Greenfield, Sepsis e Cui Bono. No entanto o bandido estava operando a pleno, tanto que marcava reuniões com altos próceres da União, aí incluindo o próprio presidente da República. Ou seja, a decisão judicial era de mentirinha, não era cumprida, observada, a decisão judicial e uma farsa, porque não tem a sua execução fiscalizada. É mais uma comprovação de que esse bandido deveria estar preso, porque é um risco muito grande para qualquer investigação e um desastre para a ordem pública. Mas, não, o Supremo Tribunal Federal mandou o bandido vagabundo ir passear em Nova York. 
Operação Cui Bono
O grupo JBS é alvo da Operação Cui Bono? deflagrada em 13 de janeiro de 2017 pela Polícia Federal para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal e que envolvia políticos, funcionários da estatal, empresas e empresários. Segundo as investigações e o Ministério Público Federal, a JBS e o Grupo Bertin, adquirido pela primeira empresa, se beneficiaram do esquema criminoso para obter recursos junto à Caixa Econômica Federal. 
Operação Bullish
Wesley e Joesley são alvos ainda da Operação Bullish, realizada em 12 de maio de 2017 para investigar fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através da BNDESPar, braço de participações do banco, ao frigorífico JBS. 
Operação Carne Fraca
A JBS foi alvo da Operação Carne Fraca, realizada em março de 2017, que investiga irregularidades em 21 frigoríficos brasileiros. Eles são suspeitos de pagar propina a fiscais sanitários do Ministério da Agricultura e a vender carne de má qualidade.

Nenhum comentário: