quarta-feira, 3 de maio de 2017

O revolucionário comunista José Dirceu escreve carta da prisão, pregando mais violência do PT


O ex-ministro José Dirceu escreveu, do Complexo Médico-Penal, em Pinhais, no Paraná, uma carta na qual defende uma guinada à esquerda do PT, ou seja, mais violência revolucionária. Nunca esquecer que ele foi o autor da carta cínica aos brasileiros na qual Lula e o PT fizeram o acordão com o sistema financeiro brasileiro para ele ganhar as eleições. O texto da carta revolucionária de agora, de 14 páginas, foi divulgado acessado pelo jornal O Estado de S. Paulo. A mensagem foi escrita antes do bandido petista mensaleiro José Dirceu ter a prisão revogada pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, na noite de terça-feira. Na mensagem, o petista compara os delatores que o acusaram a "cachorros da ditadura" e critica o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o juiz Sergio Moro. Na mensagem, José Dirceu classifica o governo Michel Temer e a mídia como "golpistas" e especula sobre as eleições presidenciais de 2018: "Darão outro golpe, condenarão e prenderão Lula? Serão capazes dessa violência e ilegalidade? Veremos". Condenado a mais de 32 anos de prisão por Moro em dois processos da Lava-Jato, o petista envia, desde 2016, cartas para companheiros de partido e amigos. "Na prisão ou em liberdade, sou um militante político e sempre serei", afirmou. O petista também descreveu a sua rotina no cárcere, onde vive em uma cela de três metros de largura por seis de comprimento, e disse que espera ser absolvido. "Se há juízes em Brasília, sairei da prisão e serei absolvido. Trata-se de um processo político, sumário, de exceção", escreveu. "Na prática, eu estou condenado à prisão perpétua", completou. Na avaliação do bandido petista mensaleiro José Dirceu, as delações na Lava-Jato são "forçadas, ilegais, fruto das prisões preventivas, ameaças de pena sem direito a responder em liberdade ou progredir". Segundo ele, ou "é delação ou prisão perpétua". Sobre o PT, o ex-ministro disse que "nada será como antes" e que o partido não voltará a cometer os mesmos erros. "Seguramente, voltaremos com um giro à esquerda para fazer as reformas que não fizemos na renda, riqueza, poder, a tributária, a bancária, a urbana e a política", pontuou. José Dirceu ainda qualifica o impeachment de Dilma Rousseff como um "golpe" e defendeu a aprovação da lei de abuso de autoridade e a rejeição às 10 medidas contra a corrupção sugeridas pelo Ministério Púbico Federal.

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