quarta-feira, 3 de maio de 2017

Bandido petista mensaleiro José Dirceu sai da cadeia e ruma para Brasília


Em meio a protestos, o bandido petista mensaleiro José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do regime petralha, deixou na tarde desta quarta-feira o Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e foi direto ao prédio da Justiça Federal, no centro da capital paranaense, para colocar a tornozeleira eletrônica. O petista chegou ao local a bordo de uma viatura da Polícia Federal e foi recebido aos gritos de “ladrão” e “guerreiro do povo brasileiro” por manifestantes que se dividiam entre os favoráveis e os contrários à sua libertação. Depois, retirou-se no carro do advogado. E agora deve se dirigir a Brasília, onde mora a sua atual mulher a filha de sete anos, chamada Maria Antonia, em uma evidente melancólica reminiscência sobre o lugar onde começou a sua carreira revolucionária na década de 60, a Faculdade de Filosofia da USP, localizada na rua Maria Antonia, no bairro paulistano de Higienópolis. Nesta quarta-feira, o juiz federal Sergio Moro estabeleceu as condições restritivas para libertar o bandido petista mensaleiro José Dirceu, conforme havia sido decidido ontem por 3 votos a 2 pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. Entre elas está o uso de tornozeleira eletrônica, o recolhimento do passaporte, a proibição de se encontrar ou se comunicar com algum investigado da Lava Jato e a imposição de não sair da cidade onde declarou residência — no caso, Brasília. Num primeiro momento, Moro havia escrito que o município seria Vinhedo, no interior de São Paulo, onde ele também tem uma casa, mas depois corrigiu a informação para a capital federal. Alvo da 17ª fase da Lava Jato, batizada de Pixuleco, o bandido petista mensaleiro José Dirceu estava preso preventivamente em Curitiba desde agosto de 2015. Denunciado em três processos na Operação, ele já foi condenado em dois deles, na primeira instância, a 32 anos de prisão, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

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