domingo, 16 de abril de 2017

Rigotto nega caixa 2, mas confirma relação contratual com Odebrecht

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, do PMDB, negou ter recebido R$ 100 mil do executivo propineiro da Odebrecht, o delator premiado Alexandrino Alencar. Rigotto, admitiu ter trabalhado como consultor da Odebrecht, recebendo R$ 43 mil mensais durante três anos, com tudo registrado e impostos pagos. Ele não informou sobre o período abrangido por esse contrato e nem o objeto do respectivo contrato. Rigotto foi governador do Rio Grande do Sul no momento em que o Estado já estava em um acelerado processo de degradação de suas finanças públicas. Foi ele o autor do projeto de lei que permitiu que o governo do Estado avançasse sobre os recursos do Fundos de Recursos Judiciais, depositado no Banrisul. De lá para cá o Estado do Rio Grande do Sul, por meio de seus governos sucessores, de Yeda Crusius, Tarso Genro e José Ivo Sartori, promoveu a completa sangria desse fundo, levantando cerca de 10 bilhões de reais. É o que faz com que o Poder Judiciário, atualmente, represe a liberação de alvarás em ações ganhas pelas partes, porque não há recursos suficientes para o pagamentos dos vencedores em processos judiciais. 

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