sexta-feira, 10 de março de 2017

Procuradoria Geral do Rio Grande do Sul revelará nomes de autores do calote de R$ 157 milhões no Badesul que faliram o banco no governo Tarso Genro


A Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul dirá segunda-feira quem são os responsáveis pelos calotes de R$ 157 milhões sofridos pelo Badesul durante o governo do peremptório petista e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro, que por pouco não quebraram o banco. O relatório final será apresentado em entrevista coletiva na manhã de segunda-feira no auditório da Procuradoria Geral do Estado, no prédio do inútil DAER (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem). A sindicância apurou os empréstimos feitos à Iesa Óleo e Gás, Wind Power Energy e D'Itália Móveis. Todas elas entraram em processo de recuperação judicial depois da obtenção dos financiamentos. Juntas, deixaram um prejuízo de R$ 157 milhões ao banco gaúcho, controlado pelo governo estadual. Os três contratos foram assinados entre 2011 e 2014, no governo do peremptório petista e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro. Em alguns empréstimos, os técnicos do comitê de crédito do banco emitiram pareceres contrários às operações, mas a direção, usando das suas prerrogativas de decisão, optava por levar os negócios adiante. A apuração está finalizada desde 20 de janeiro, mas, até agora, seguia sob sigilo. A sindicância ouviu 28 depoentes, em um processo de cerca de 10 mil páginas. O relatório final ficou em 130 páginas. Os responsáveis poderão sofrer indisponibilidade de bens, impossibilidade de contratar com o poder público e suspensão de direitos políticos, além de abertura de processos administrativos de demissão de servidores eventualmente envolvidos.

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