terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Rafael Greca diz que prefeitura de Curitiba deve R$ 1,2 bilhão

A Prefeitura de Curitiba tem uma dívida de R$ 1,27 bilhão, segundo infomou o prefeito Rafael Greca (PMN), em entrevista nesta segunda-feira (30). No montante, há débitos com a previdência dos servidores municipais, com empresas prestadoras de serviço e hospitais. “É um sentimento da minha grave responsabilidade e a minha obrigação de pedir aos curitibanos, se eu tomar medidas amargas, entendam que eu estou fazendo isso é para devolver a nossa prefeitura capacidade de bem servir”, afirmou o prefeito Greca. As informações foram repassadas durante a apresentação de um balanço financeiro da prefeitura. Segundo a administração municipal, a dívida com fornecedores chega a R$ 800 milhões.


Vitor Puppi, secretário municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento, citou algumas dívidas:
- Parcelamento do consórcio do lixo – R$ 30 milhões
- Cohab – R$ 40 milhões
- Empresa de limpeza urbana – R$ 121 milhões
- Hospitais e serviços hospitalares – R$ 100
- Obras públicas - R$ 90 milhões
- Merenda escolar – R$ 40 milhões
- Previdência Municipal - R$ 400 milhões
“O município vai pagar a dívida. Obviamente, a determinação do prefeito é que se pague primeiro os credores menores, os credores que sofrem mais com a inadimplência. E, após isso, nós vamos negociar com os credores maiores, mas assim que o município tiver fôlego”, disse Puppi. Ainda conforme os dados apresentados, R$ 600 milhões estão sem empenho, ou seja, não houve uma reserva financeira para cobrir a despesa. Segundo o prefeito, a prefeitura terá que fazer cortes: "Não podemos continuar gastando mais do que arrecadamos”. De acordo com a prefeitura, enquanto a arrecadação subiu 28%, as despesas subiram 70%. O prefeito não exemplificou como devem ser implantadas essas "medidas amargas". Ele afirmou que o cálculo está sendo feito: "São medidas de economia, de medidas de redução de custeio e são medidas de redução de subsídios. Inclusive, em relação ao transporte coletivo". Greca disse também que talvez ele não seja tão "exuberante" quanto na outra gestão quando se fala em obras públicas. O prefeito destacou, contudo, que não deve haver cortes nas áreas de Saúde e Educação.

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