sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Ministério Público Federal fiz que corrupção de Sérgio Cabral é um "oceano" a ser mapeado



O Ministério Público Federal afirmou em entrevista sobre a Operação Eficiência nesta quinta-feira que o esquema de corrupção liderado pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), é um “oceano ainda não completamente mapeado”. Para o procurador Leonardo Freitas, todos os contratos que foram celebrados pelo Estado do Rio de Janeiro durante os oito anos da gestão do peemedebista devem ser investigados para que se possa apurar tudo o que efetivamente foi desviado dos cofres públicos.  Desdobramento da Operação Calicute, braço da Lava Jato no Rio de Janeiro, a Operação Eficiência identificou cerca de 100 milhões de dólares em propinas pagas ao esquema no Exterior. Desse total, 78 milhões de dólares foram exclusivamente para Sérgio Cabral, com o dinheiro sendo usado para financiar todos os gastos do ex-governador e da sua família. O restante teria sido dividido entre os operadores do peemedebista Wilson Carlos (15,5 milhões) e Carlos Miranda (7 milhões).  Segundo a Polícia Federal, o esquema criminoso teria se iniciado em 2002, quando Sérgio Cabral ainda era deputado estadual e teria se expandido “exponencialmente” após o ano de 2007, quando ele assumiu o governo do Rio de Janeiro.

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