quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Ataques de drones mataram sete terroristas da Al-Qaeda no Iêmen



Sete terroristas da Al-Qaeda morreram em vários ataques com drones americanos no centro do Iêmen, informou no domingo (22) uma fonte da segurança iemenita. Um drone atacou "três membros da rede extremista que circulavam de moto" na região de Sanaa, na província de Al Baida, matando-os na hora, indicou um responsável dos serviços de segurança. No sábado, um drone bombardeou um veículo que circulava na mesma região de Sanaa e matou seus três ocupantes, "combatentes armados da Al-Qaeda", segundo esta fonte. E, na sexta-feira, um instrutor militar local da Al-Qaeda morreu em outro ataque de drone, também na província de Al-Baida, acrescentou, sem divulgar mais detalhes sobre esta operação. No fim de dezembro, um drone matou em Sanaa um chefe local deste grupo terrorista, Jalal al Seydi. Os Estados Unidos são o único país que possui drones que podem atingir alvos no Iêmen. Washington considera que o braço da Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), com base no Iêmen, é o mais perigoso desta rede terrorista. As forças governamentais iemenitas, apoiadas desde março de 2015 por uma coalizão árabe liderada por Riad, enfrentam ao mesmo tempo os rebeldes xiitas huthis, que controlam uma parte do território, incluindo a capital, Sanaa, e os grupos terroristas, bem implantados no sul e no sudeste do Iêmen. A Al-Qaeda e o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) aproveitaram a instabilidade no Iêmen para reforçar sua presença nestas zonas. Desde março de 2015, mais de 7.400 pessoas morreram no Iêmen, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Um coordenador humanitário da ONU, Jamie McGoldrick, divulgou nesta semana um balanço muito mais elevado, citando uma estimativa de 10.000 civis mortos. Isso é titica diante do que morre por bala e faca por ano no Brasil, mais de 62 mil pessoas. Nas últimas 48 horas, pelo menos 66 pessoas morreram em bombardeios e combates entre o exército e os rebeldes na costa ocidental do Iêmen, informaram fontes médicas e de segurança. Os rebeldes xiitas huthis e seus aliados, partidários do ex-presidente Ali Abdalah Saleh, perderam 52 combatentes nos confrontos ou nos bombardeios da coalizão liderada pela Arábia Saudita na região de Moja, perto do mar Vermelho, informaram as fontes. Entre as forças leais ao governo, 14 soldados morreram e 22 ficaram feridos, segundo fontes médicas em Adén (sur), onde fica a sede do governo do presidente Abd Rabo Mansur Hadi.  

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