quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Agente de Inteligência argentino é acusado de receber propina da Odebrecht

Um procurador argentino abriu um processo contra o chefe da Agência Federal de Inteligência, Gustavo Arribas, sobre supostas transferências que teria recebido em 2013 de um operador financeiro da Odebrecht condenado no Brasil na 'Lava Jato'. O procurador federal Federico Delgado pediu para determinar se Arribas, homem de confiança do presidente Mauricio Macri, esteve envolvido na trama de pagamentos de subornos da Petrobras no Brasil. Segundo o registro de transferências bancárias feito pelo operador Leonardo Meirelles para a Odebrecht, que ele mesmo relatou à justiça, em 2013 fez cinco viagens por um total de 600.000 dólares a uma conta de Arribas, que vivia nesse país e se ocupava da compra e venda de jogadores de futebol. Após a informação revelada na semana passada pelo jornal La Nación, a deputada Elisa Carrió, uma aliada de Macri, e depois um grupo de legisladores da oposição, pediram uma investigação judicial. Carrió ratificou nesta terça-feira sua denúncia nos tribunais depois que um procurador imputou Arribas e pediu uma dúzia de medidas de prova ao juiz Rodolfo Canicoba Corral.

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