terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Professores doutores e mestres da UFRGS saem da cadeia, mas têm que usar tornozeleira e estão afastados do trabalho





A Justiça Federal determinou a soltura dos seis suspeitos que foram presos pela Polícia Federal na Operação PhD, deflagrada na sexta-feira.O prazo das prisões temporárias terminava nesta terça-feira e a Polícia Federal só havia pedido a renovação para um dos presos, o professor petista Ricardo Burg Ceccim. Ao determinar a soltura, no entanto, a Justiça Federal estabeleceu medidas restritivas a serem cumpridas: eles usarão tornozeleira eletrônica, devem entregar os passaportes e estão proibidos de viajar. Quem tem vínculo de trabalho com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) está afastado das funções e proibido de frequentar as dependências da universidade. A Polícia Federal havia se manifestado para a Justiça Federal afirmando não haver necessidade de prorrogar a prisão de Nicolaiewsky, ex-vice reitor da UFRGS e atual diretor-presidente da Faurgs, e do professor Alcindo Ferla, que atua na Escola de Enfermagem da UFRGS; e ainda de Simone Chaves, que é professora da Unisinos, de Marisa Behn Rolim, servidora da universidade e secretária do PESC/PPGCol, e da filha dela, Priscila Behn Rolim Coronet. Os investigadores pretendiam manter preso o professor petista Ricardo Burg Ceccim, apontado como o principal articulador das fraudes São investigados projetos que somam em torno de R$ 99 milhões de recursos federais.

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