segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Firjan diz que, sem incentivos fiscais, a indústria do Rio de Janeiro pára e pode demitir


Com o fim dos incentivos fiscais, 89,6% das indústrias do Rio de Janeiro podem demitir. O dado foi apresentado nesta segunda-feira durante o seminário "O Rio Precisa de Incentivos – incentivar a indústria é incentivar o Rio", organizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e pela seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ). Segundo a pesquisa, 45.022 postos de trabalho podem ser fechados com o fim dos incentivos. O levantamento ouviu 199 indústrias que recebem incentivos em todo o estado. Segundo a Firjan, sem desconto nos impostos, mais da metade das empresas (52,6%) deverão fechar suas portas no estado: 60,5% irão embora do Rio de Janeiro e outras 39,5% irão fechar definitivamente. A pesquisa prevê, ainda, a intenção das empresas de cancelar 42 bilhões de reais de investimentos programados por elas para os próximos três anos caso os incentivos fiscais sejam cancelados. O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, abriu o seminário, juntamente com o presidente da Comissão de Assuntos Tributários da OAB-RJ, Mauricio Faro. Participam, entre outros, os deputados estaduais Luiz Paulo (PSDB), presidente da Comissão de Tributação e Controle da Assembleia Legislativa, Pedro Fernandes (PMDB), presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Alerj, e o promotor Vinicius Leal Cavalleiro, do Ministério Público Estadual (MP-RJ).

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