quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Companhia aérea boliviana LaMia é suspensa após tragédia do Avro que matou time da Chapecoense


A LaMia, empresa aérea boliviana cuja queda do avião matou quase toda a delegação da Chapecoense, foi suspensa nesta quinta-feira pela Diretoria Geral de Aeronáutica Civil da Bolívia (DGAC). O comunicado foi divulgado pela órgão via Twitter, porém não houve justificativa clara sobre a decisão de banir a licença da companhia. “A Direção Geral de Aeronáutica Civil comunica que suspende de maneira imediata o certificado de exploração de serviços aéreos e da permissão de operação dado a empresa Lamia Corporação”, diz a nota.
A Aeronáutica Civil da Colômbia informou os primeiros indícios da causa do acidente aéreo. O presidente Jaime Hernandéz Sierra afirmou que o piloto do avião com a equipe brasileira pediu prioridade para aterrissar, sem explicar qual seria o motivo da urgência. “Acreditamos que tenha sido falta de combustível”, disse Sierra. A pane seca é considerada a causa mais provável do acidente, já que a falta de alimentação é a explicação para a pane elétrica nos motores que acabaria por derrubar o avião.


O presidente da LaMia, Gustavo Vargas, informou que a Chapecoense pagou 130.000 dólares pelos vôos da Bolívia a Medellín e de Medellín a Bolívia. A empresa é especializada em levar clubes de futebol em vôos pelo continente.

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