segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Brasileiros fogem do Brasil de barco para entrada clandestina nos Estados Unidos e se perdem no mar


O Ministério das Relações Exteriores afirma que está em busca de um grupo de brasileiros que tentava entrar ilegalmente nos Estados Unidos. De acordo com o Itamaraty, no dia 6 de novembro, parentes de 19 pessoas entraram em contato com a embaixada do Brasil em Nassau, capital das Bahamas, para comunicar o desaparecimento do grupo que tentava entrar ilegalmente nos Estados Unidos, viajando de barco desde as Bahamas. O sumiço foi divulgado na sexta-feira (23) pelo site da "Brazilian News Agency", voltado à comunidade brasileira em Framingham, no Estado de Massachusetts. O ministério informou que está em contato com as autoridades das Bahamas e dos Estados Unidos para reforçar as buscas e "está fazendo de tudo" para encontrar o grupo. Ainda segundo o Itamaraty, todas as informações com as quais as autoridades brasileiras trabalham até agora foram fornecidas pelos parentes dos desaparecidos e, portanto, o ministério não tem confirmação de que são mesmo 19 pessoas nem se o grupo embarcou, está perdido no mar ou em terra, ou preso nos Estados Unidos. De acordo com integrantes do ministério, os familiares disseram que eles tentariam a travessia de barco desde as Bahamas até Miami, mas não é possível saber se eles fizeram esse trajeto, pois são diversas as rotas possíveis para chegar ao território americano. A "Brazilian News Agency" diz ter a identificação de todos os brasileiros que estariam a bordo do possível barco naufragado e divulgou o nome daqueles cujas famílias deram autorização. São Marcio Pinheiro de Souza e Renato Soares de Araújo, ambos de Sardoá (MG), cidade próxima a Governador Valadares, no leste do Estado; Arlindo de Jesus Santos, de Rondon do Pará (PA); e Bruno Oliveira Souza, Reginaldo Ferreira Martins e Diego, oriundos de Rondônia.

2 comentários:

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Não saem pelos aeroportos por que agora voltaram a ganhar a miséria de outrora e lá só são aceitos o que tem muito dinheiro. Pobres buscam os mesmos bagulhos de segunda linha na fronteira com o Paraguay e os sacoleiros mais abastados buscam o mesmo lixo, mas em Miami.

miguel disse...

aff,cada comentario sem pe nem cabeça.