sábado, 12 de novembro de 2016

PSOL pede investigação contra ministro da Educação


O PSOL encaminhou, na quinta-feira, à Procuradoria-Geral da República uma representação na qual pede investigação contra o ministro da Educação, Mendonça Filho, por possível improbidade administrativa. O partido quer que a PGR investigue o ministro por ele ter dito que pedirá ao governo federal que entre com ação judicial para responsabilizar as entidades estudantis pelas despesas causadas em virtude do adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A bancada do PSOL na Câmara alega que a invasão em escolas e universidades e, por consequência, o adiamento da prova, são consequências da atitude do ministro, que teria se recusado a negociar. Na avaliação do partido, ao responsabilizar as entidades pela não realização do exame, Mendonça tentou colocar "estudantes contra estudantes". "Se alguém tem que devolver R$ 15 milhões aos cofres públicos, é o ministro da Educação, que foi o verdadeiro responsável pela não realização do Enem", afirmou em nota o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), um dos parlamentares que assina a representação. O PSOL afirma que as reivindicações dos estudantes são justas e as ocupações legítimas. Isso é o exemplo perfeito e acabado de tautologia. As reivindicações são "justas" porque assim o declara o PSOL, e então deve transitar como verdade. Estudantes invadiram escolas e universidades em protesto contra a PEC que cria um teto de gastos, a Medida Provisória que reformula o Ensino Médio e o projeto de lei da chamada "escola sem partido" sob o comando do PSOL, do PT (do qual é um braço auxiliar) e de outras organizações pára-petistas. 

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