segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Bilionário gaúcho Lirio Parisotto, que "explodiu" a cara da modelo Luiza Brunet, vai a julgamento nesta terça-feira em São Paulo


O empresário bilionário gaúcho Lírio Parisotto, que "explodiu" a cara da modelo Luiza Brunet a socos, será julgado nesta terça-feira em São Paulo. A audiência de instrução, debates e julgamento, está marcada para acontecer a partir das 13h30m, no Fórum Criminal da Barra Funda. Na audiência, a juíza titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar de São Paulo, Elaine Cristina Monteiro Cavalcante, deve ouvir Luiza Brunet, seu ex-companheiro Lirio Parisotto, testemunhas de defesa e acusação e decidir pela condenação ou absolvição. Parisotto virou réu por crime de lesão corporal em julho deste ano. Segundo a atriz relatou ao Ministério Público, o então companheiro lhe deu um soco no olho e chutes que quebraram quatro de suas costelas durante uma viagem do casal a Nova York, em maio deste ano. A denúncia também engloba uma outra agressão quando o empresário teria quebrado um dedo de Luiza Brunet no fim do ano passado. As lesões foram classificadas como leve e grave, respectivamente. Os crimes de lesão corporal de natureza leve no contexto da violência doméstica podem ter penas de três meses a três anos de detenção; já em caso de lesão de natureza grave, as penas variam de 1 a 5 anos de prisão. Em julho, quando prestou depoimento ao Ministério Público, o empresário alegou que as agressões teriam inicialmente partido da modelo e que ele apenas se defendeu. "O que ocorreu em Nova York foi o que aconteceu mais de dez vezes no relacionamento deles. Por algum motivo banal, ela perde a calma, se descontrola e o agride. É óbvio que, quando a pessoa vai agredir, morder, a outra a contém. Isso ele assume que fez. E não tem por que não assumir", disse o advogado dele, Celso Vilardi. No processo, a defesa de Parisotto também alega que não há fundamento para aplicação da Lei Maria da Penha, que endureceria a pena em caso de condenação porque, além da relação afetiva, não há elementos de vulnerabilidade da atriz por dependência financeira que justifique uma proteção especial.

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