sábado, 8 de outubro de 2016

PTB confirma apoio a Neelson Marchezan no 2º turno em Porto Alegre


Quarto colocado na corrida à prefeitura de Porto Alegre, Maurício Dziedricki (PTB) confirmou o apoio a Nelson Marchezan (PSDB) no 2º turno no fim da manhã desta sexta-feira em cerimônia em seu comitê. O PTB, que hoje ainda ocupa cargos no governo de José Fortunati (PDT), consolida-se como oposição ao candidato a sucessor do pedetista, Sebastião Melo (PMDB). "Estamos na prefeitura, construímos grande parte dos projetos que são mostrados nas campanhas e temos carinho, compromisso e lealdade com o prefeito Fortunati. Até o dia 31 de dezembro, faremos parte desse governo que em muitas coisas avançou, mas temos a responsabilidade de levar protagonismo para o nosso partido", disse Maurício. O petebista tenta transferir para o tucano os 97.939 votos que arrecadou nas urnas no último domingo. Maurício leva junto do seu apoio os partidos PSC, PR, SD, PRP e PT do B, que compuseram a sua coligação no 1º turno. Marchezan tem defendido uma campanha livre de "loteamento" de cargos na prefeitura em troca de apoio político. Ele garante que não houve negociação de espaço para siglas em uma eventual gestão em função do apoio de Maurício. "Estamos abrigando uma idéia de mudança que foi vitoriosa no primeiro turno. O Maurício parece que fez uma decisão correta conforme aquilo que os seus eleitores disseram para ele, que queriam mudanças. Estamos agregando um conjunto de ideias, muitas delas similares às nossas, para que possam nos ajudar se vencermos a eleição e, sim, a governar", apontou o tucano. A decisão do PTB teria sido influenciada pelo compromisso de Marchezan com o programa de governo de Maurício — especialmente com a abertura dos postos de saúde até as 22 horas — e pelo pragmatismo. Melo acumula 14 partidos em sua coligação e teria dificuldade de lidar com os interesses de mais seis siglas caso vença a eleição. O apoio do petebista também era cobiçado por Melo, o único que estava "disponível" dentre os principais candidatos no 1º turno. O PT de Raul Pont declarou que não apoiará nem Melo e nem Marchezan e defendeu o voto nulo ou a abstenção. Luciana Genro (PSOL) também manifestou que não abraçará nenhuma das candidaturas. 

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