quinta-feira, 8 de setembro de 2016

No ranking da educação pública nas capitais, Curitiba segue no topo; Porto Alegre é um desastre, a última colocada



Os resultados do Ideb mostram que os maiores avanços gerais ocorreram na 5ª série – 8 pontos em matemática e 12 pontos em língua portuguesa. Uma análise do desempenho do aprendizado nas capitais nas duas disciplinas revela que, embora Curitiba permaneça consistentemente na ponta em todos os rankings, Nordeste, Norte e Centro-Oeste deixaram para trás as áreas desenvolvidas e apresentam as melhoras mais significativas. Em duas comparações, uma de longo prazo (entre 2005 e 2015) e outra de curto prazo (entre 2013 e 2015), as estrelas entre as capitais são Palmas, Fortaleza e Manaus. Além de estarem no grupo que aumentou mais de quarenta pontos na década, tanto em matemática quanto em português, as três também apresentam elevação de mais de dez pontos (acima da média, que foi oito) na primeira disciplina e de mais de quinze na segunda, no período mais recente. “Isso demonstra que nesses municípios o ganho vem sendo consistente”, diz o especialista em educação João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto. Oliveira também chama a atenção para quatro capitais, igualmente distantes das áreas mais desenvolvidas, que só mostram avanço agora, entre 2013 e 2015 – Salvador, Vitória, Porto Velho e Belém. “São casos interessantes porque refletem políticas dos atuais prefeitos”, observa. Na outra ponta da tabela, ressalta-se a queda de desempenho no Rio de Janeiro e, no prazo mais longo, o crônico e agudo resultado medíocre de Porto Alegre em língua portuguesa e de Campo Grande e João Pessoa em matemática. Quanto a Porto Alegre não há muito a estranhar, porque as escolas públicas são antros de drogadição, como o Colégio Estadual Julio de Castilhos, professores demonstram completo desinteresse e os alunos são também lastimáveis. 









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