terça-feira, 23 de agosto de 2016

Perícia nas contas da campanha da petista Dilma identifica serviços não comprovados

A ministra Maria Thereza de Assis Moura, corregedora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recebeu na noite desta segunda-feira o laudo da perícia contábil determinada sobre documentos de empresas que prestaram serviços à campanha eleitoral que reelegeu a presidente afastada Dilma Rousseff e o presidente interino Michel Temer. A ministra é relatora das ações que pedem a cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer. Os peritos identificaram que as empresas Rede Seg, VTPB e Focal não apresentaram documentos que comprovem que prestaram serviços no valor pago pela campanha vitoriosa. O laudo pericial indicou ainda que a Editora Gráfica Atitude, que é suspeita de ter sido usada pelo PT para captar propinas, não foi contratada pela chapa presidencial eleita em 2014. O PSDB pediu a investigação de possível campanha ilegal que a empresa teria feito para Dilma. O TSE vai agora ouvir as testemunhas Pedro Barusco, Hamylton Pinheiro Padilha Jr., Marcelo Cortes Neri e Zwi Skornicki serão ouvidos no dia 16 de setembro, às 11h, no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Já Augusto Mendonça, Eduardo Hermelindo Leite, Ricardo Pessoa, Julio Camargo Otávio Marques de Azevedo e Flávio David Barra serão ouvidos no dia 19 de setembro, no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. A ministra também deu prazo de quinze dias para que os advogados da defesa se pronunciem sobre a perícia, se desejarem. Após os depoimentos, o Tribunal abre prazo para as alegações finais das partes - tanto para o PSDB, autor da ação, como para advogados de Dilma e de Temer - e pode colocar o processo em pauta para julgamento no plenário da Corte. 

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