sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Morre policial da Força Nacional baleado na cabeça no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, território dos traficantes


Pouco mais de 24 horas depois de ser baleado na cabeça por traficantes da Vila do João, no Complexo da Maré, o soldado Helio Vieira, que integrava a Força Nacional de segurança no reforço de efetivo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, não resistiu. Ele morreu na noite desta quinta-feira, no Hospital Salgado Filho, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em sua página pessoal do Facebook. O ministro classificou o ataque como covarde e disse que o soldado Vieira é um verdadeiro herói do País. Moraes afirmou ainda que o presidente interino Michel Temer decretará luto oficial. O soldado não morreu porque era um herói, tornou-se "herói" por uma determinação oficial, mas morreu devido a um erro banal de operação militar. Ele e seus parceiros tomaram o caminho errado e entraram em um favela. Ou seja, ingressaram em território controlado estritamente por traficantes. Ali não é território nacional, é território livre de atuação da bandidagem. É um exemplo fantástico do Brasil para o mundo inteiro, em pleno andamento dos Jogos Olímpicos, esse de que o País tem áreas, em seus principais centros urbanos, que não integram o território nacional, são um território com controle de um outro poder, têm uma outra soberania. O soldado Vieira, que era de Roraima, e outros dois policiais, foram atacados quando entraram por engano no Complexo da Maré, conjunto de favelas que, de acordo com as promessas do governo do Rio de Janeiro, já deveria ter sido ocupado pelas forças de segurança. O capitão Alen Ferreira e o soldado Rafael Pereira, que também foram atingidos no ataque, voltaram para o alojamento da Força Nacional e receberam a visita do ministro. Grande refresco!!!!

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