terça-feira, 26 de julho de 2016

Vivo promoveu demissão sumária da diretora de Marketing, empresa do marqueteiro baiano Nizan Guanaes está envolvida


O site O Antagonista obteve mais detalhes do escândalo da Vivo, envolvendo a sua ex-diretora de marketing Cris Duclos, suspeita de ter desviado 27 milhões de reais, por meio de contratos superfaturados com as agências de publicidade que cuidavam da conta da empresa. O alarme do presidente da Vivo, Amos Genish, soou quando ele foi consultado como referência para a compra de um terreno, no valor de 4 milhões de reais, em espécie, no condomínio Quinta da Baroneza, entre Itatiba e Bragança Paulista. A compradora era a sua diretora de marketing, que se encontrava em férias. Desconfiado, Amos Genish contratou um analista de riscos e detetive. Todos os contratos geridos por Cris Duclos, com as agências DPZ, Africa, DM9DDB e Young & Rubicam, foram auditados. Diante dos resultados obtidos pela devassa, na volta das férias, ela teve o acesso à empresa bloqueado e se viu obrigada a devolver o notebook e o celular da empresa imediatamente. A demissão foi sumária, sem chance de defesa. A real é o seguinte: as agências de publicidade do marqueteiro baiano Nizan Guanaes (o mesmo que atua como conselheiro em marquetagem do sinhozinho baiano Marcelo Odebrecht) superfaturava os contratos da Vivo e pagava propinas para a diretora de marketing da Vivo e também para seu marido. Guanaes quis por panos quentes no assunto, pressionou jornalistas para que não revelassem o escândalo, mas não houve como esconder o tema. Outras empresas com contrato em vigor com as agências do marqueteiro baiano Nizan Guanaes certamente também revisarão seus contratos e novos rompimentos podem acontecer no mercado publicitário. Falta cair um marqueteiro baiano. Dois outros - Duda Mendonça e João Santana - já tinham ido. Agora, a maldição da Lava Jato se abate sobre o terceiro marqueteiro baiano, Nizan Guanaes. 

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