terça-feira, 26 de julho de 2016

Terroristas islâmicos matam padre de 86 anos em igreja na Normandia, na França


Um padre morreu ao ser degolado nesta terça-feira, na tomada de reféns em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, na região da Normandia. Dois homens armados com facas, que acabaram mortos pela polícia, sequestraram o padre, junto com duas freiras e dois fiéis na igreja, pouco antes das 11 horas da manhã (6h no horário de Brasília). O arcebispo da cidade que fica a 125 quilômetros de Paris, Dominique Lebrun, indicou que a vítima se chamava Jacques Hamel e tinha 86 anos. Segundo fontes policiais, além do padre assassinado, um dos reféns está “entre e a vida e a morte”. O presidente socialista inútil, incompetente, François Hollande, afirmou logo após o incidente que os dois sequestradores “alegaram ter ligação com o Estado Islâmico”. Em seguida, a agência Amaq, órgão de propaganda dos terroristas, confirmou que o ataque foi executado por “dois de seus soldados”. “Os autores responderam aos chamados para atacar os países da coalizão internacional que luta contra o EI”, divulgou o grupo. A seção antiterrorismo da Procuradoria da França já assumiu a investigação, segundo informou o Ministério do Interior, e prendeu uma pessoa relacionada ao caso. Falando do local do ataque, Hollande também comentou que o grupo extremista “declarou guerra” contra a França e que é preciso que o país “comande essa batalha”. Já o primeiro-ministro, Manuel Valls, disse que os franceses “permanecerão unidos” diante deste “ataque bárbaro”. A França, que foi alvo de três ataques de grande porte nos últimos 18 meses – 17 mortos em janeiro de 2015, 130 mortos em 13 de novembro daquele ano e mais 84 mortos no dia 14 de julho de 2016 – vive afundada no medo de novos atentados terroristas. Depois do ataque em Nice, o governo estendeu por seis meses o estado de emergência, em vigor desde o episódio do final de 2015. O padre degolado hoje por terroristas chamava-se Père Jacques Hamel. Ele nasceu em 1930, em Darnétal, e há mais de cinco décadas era sacerdote na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, onde foi brutalmente assassinado. Conhecido pelos fiéis como "Pai Hamel", o religioso poderia ter se aposentado aos 75 anos, mas dizia se sentir forte para continuar trabalhando.

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