quinta-feira, 14 de julho de 2016

Número de inadimplentes cai pela primeira vez desde 2014, diz Serasa


O número de inadimplentes no País caiu em maio pela primeira vez desde dezembro de 2014, para 59,47 milhões de pessoas, de acordo com dados do birô de crédito Serasa Experian divulgados na quarta-feira (13). Isso significa cerca de 1,3 milhão de pessoas a menos no cadastro de negativados em relação a abril, quando o índice bateu recorde histórico de 60,73 milhões de inadimplentes com dívidas atrasadas. Quem tem o nome incluído em um cadastro de negativados não consegue contratar empréstimos. Em maio, essas pessoas tinham, no total, R$ 264,2 bilhões de dívidas em atraso, seja com bancos, financeiras, lojas ou com concessionárias de luz, água e telefonia. Segundo economistas da Serasa, o dado indica esforço dos consumidores para renegociar dívidas e sair da inadimplência. Essa tentativa de limpar o nome se dá pela busca de linhas de crédito e resgates na caderneta de poupança para quitar as pendências. A empresa que prestou o serviço pode entrar em contato com os birôs de crédito para informar sobre o atraso um dia depois do vencimento da conta. O birô, então, manda uma notificação da pendência para o consumidor, que terá dez dias, a partir do envio da carta, para quitar a dívida. Só depois disso ele poderá ser incluído no cadastro de devedores, que é consultado por empresas na hora de conceder crédito ou no pagamento a prazo. Em média, a chamada negativação ocorre 60 dias após o vencimento da conta. Além da restrição no crédito, o consumidor com nome sujo pode ter dificuldade para abrir conta em banco, alugar imóveis e contratar um plano de saúde. Se a dívida for com serviços recorrentes, como contas de luz e gás, poderá ter o serviço cortado.

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