sexta-feira, 29 de julho de 2016

Novo capítulo na crise do grupo empresarial Peixoto de Castro


O juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Fernando Viana, determinou nesta quinta-feira o afastamento de Paulo Cesar Peixoto Palhares da presidência do conselho de administração da Grupo Peixoto de Castro (GPC), em recuperação judicial. A lei de recuperação judicial prevê o impedimento de administradores com indícios de ter cometido um crime. No caso de Poleca, como Palhares é conhecido, ele é réu da Operação Lava-Jato em razão de contratos da Apolo Tubulars (controlada pela GPC) com a Petrobras. O facilitador foi o notório Julio Camargo (foto), dono de uma fazenda em Bagé-RS, vizinha ao haras de Poleca.  O afastamento foi solicitado pela SKY Investimentos, ligada a Nelson Tanure, que pretende ser o gestor da GPC. A Sky tem dois integrantes no conselho de administração. A dívida da companhia, uma das mais tradicionais do setor petroquímico, é de R$ 300 milhões.

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