terça-feira, 26 de julho de 2016

Delação não livraria Eduardo Cunha de um longo tempo na prisão


Investigadores da Operação Lava-Jato dizem que uma eventual delação de Eduardo Cunha não seria capaz de livrar o político de um longo período na prisão em regime fechado. Devido a isso, acreditam que seria muito difícil fechar um acordo com o ex-presidente da Câmara. Primeiro porque ele teria de revelar fatos novos em um ambiente em que já se sabe de quase tudo. Segundo, pois não lhe seria oferecida redução significativa da pena. Esses procuradores do Ministério Público Federal não demonstram nem um pingo de determinação igual para colocar o poderoso chefão Lula na cadeia. Nem é preciso tanto, eles não demonstram sequer a centésima parte quanto a disposição para prender, afastar da presidência e do mandato o cangaceiro senador Renan Calheiros. Os procuradores do Ministério Público Federal mal conseguem disfarçar seu esquerdismo, seu bonapartismo, seu petismo, em um última forma. Essa gente do Ministério Público Federal deu suporte à subida do PT até a Presidência da República. Nunca esqueçam isso. Boa parte dos procuradores que estão aí reluzindo na Operação Lava Jato são aqueles mesmos que participaram da político-policial Operação Rodin, comandada pelo ex-ministro da Justiça, o peremptório petista e poeta de mão cheia e tenente artilheiro Tarso Genro, grande beneficiário final da mesma, ao ganhar o governo do Rio Grande do Sul como prêmio. A Operação Rodin, comandada por ele, com o uso de sua polícia política, a KGB petista, que foi a Polícia Federal, deu o governo do Rio Grande do Sul a Tarso Genro sem qualquer oposição, depois de devastar todos os partidos políticos tradicionais. Estamos na iminência de nos tornarmos a República dos Marat, dos Robespierres, a República do Terror, do jacobinismo, a república dos novos centuriões, do quarto poder se institucionalizando e se impondo aos outros. A nova ditadura dos centuriões. 

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