quarta-feira, 13 de julho de 2016

Assembléia Legislativa gaúcha dá demonstração cabal de que o Rio Grande do Sul não tem mesmo conserto

A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, em meio à mais severa crise das finanças públicas em toda a história do Estado, deu uma demonstração cabal de que a chamada classe política gaúcha é absolutamente esquizofrênica, covarde e refém de corporações estatais. Qualquer visitinha de promotor apavora de maneira aterrorizante esses tipo denominados de representantes do povo. Os seguintes deputados estaduais votaram pela derrubada do veto do governador Ivo Sartori ao aumento de 8,13% para os servidores do Judiciário, do Legislativo, do Ministério Público Estado, do Tribunal de Contas do Estado e Defensoria Pública, deixando de fora os 320 mil servidores do Executivo: 
PT - Adão Villaverde, Altemir Tortelli, Edegar Pretto, Jeferson Fernandes, Luiz Mainardi, Miriam Marroni, Nelsinho Metalúrgico, Stela Farias, Tarciso Zimermann, Valdeci Oliveira e Zé Nunes.
PCdoB - Manuela D'Ávila e Juliano Roso
PSOL - Pedro Ruas
PTB - Aloísio Classmann, Luis Lara, Maurício Dziedricki e Ronaldo Santini
Junto com o PT, votaram contra a base aliada da qual fazem parte, ignorando os apelos de Sartori e portanto colocando-se ao lado da desordem fiscal, os seguintes deputados:
PMDB - Alvaro Boesioe Gilberto Capoani.
PP - Adolfo Brito
PDT - Ciro Simoni, Edurdo Loureiro, Enio Bacci, Gilmar Sossela e Juliana Brizola.
PSDB - Adilson Troca e Jorge Pozzobom
PPL - Bombeiro Bianchini
Rede - Regina Becker


As galerias reuniram funcionários que mataram o trabalho para pressionar os deputados. Eram necessários 28 votos para derrubar os vetos. O governador disse que está fazendo a sua parte, mas que a situação financeira estadual e a desordem fiscal federal exigem que todos colaboram, o que não acontece no Rio Grande do Sul: "Os gastos com pessoal já somam 75% da arrecadação". Os placares variaram, mas a decisão foi semelhante em todas as situações. No caso dos tribunais de Justiça e de Justiça Militar, o veto foi derrubado por 30 votos a 14; no da Defensoria Pública, por 32 a 13; no do Ministério Público e do Tribunal de Contas, por 31 a 14, e no do Legislativo, por 32 a 14. A maior parte da base aliada uniu-se ao PT, PCdoB e Psol para derrotar o governo. Isso comprova, mais uma vez, que essa canalhice corrupta de base aliada só serve para assaltar os cofres públicos. 

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