terça-feira, 21 de junho de 2016

Operador de TI da Odebrecht teme que seu depoimento possa incriminá-lo


Uma testemunha de acusação na Lava-Jato convocada para depor amanhã não quer assinar o termo de compromisso de dizer a verdade. Camillo Gornati era um operador de TI na Odebrecht e foi alvo de condução coercitiva na 26ª fase da Operação, batizada de “Xepa”. O Ministério Público Federal chegou inclusive a requerer sua prisão temporária. O depoente está preocupado. Segundo os advogados, a investigação contra o operador de TI permanece em curso e ele crê que suas declarações podem ser usadas em seu desfavor. Por isso, pleiteia o direito de ser assistido por seus advogados e de não ser preso ou ameaçado de prisão ao invocar o direito ao silêncio a respostas que possam incriminá-lo, além, é claro, de não querer assinar o termo de compromisso de dizer a verdade. O juiz Moro disse que Camillo “não aparenta que será de fato denunciado por algum crime, mantendo a condição de técnico em informática que disponibilizou um sistema que teria sido empregado, aparentemente, para fins ilícitos por terceiros”.

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