segunda-feira, 27 de junho de 2016

Carlos Araújo defende a imediata expulsão de Lasier Martins do PDT

O ex-deputado estadual gaúcho e ex-marido de Dilma Roussef, o advogado e trabalhista Carlos Araújo, voltou a defender, hoje, a expulsão do senador Lasier Martins do PDT. Carlos Araújo acha que Lasier Martins não pode ficar no PDT e defender o impeachment de Dilma. Araújo sempre foi um revolucionário comunista e continua a sê-lo. Sua adesão ao PDT foi para praticar o "entrismo", tática usual da esquerda comunista (consiste em tomar por dentro o organismo a ser dominado). Ele tentou muito isso no PDT gaúcho, mas sempre encontrou pela frente a resistência de Leonel Brizola. O velho caudilho se opôs até o último minuto à candidatura de Carlos Araujo à prefeitura de Porto Alegre em 1988, na sucessão de Alceu Collares. Mas, Araujo havia instrumentalizado as zonais do PDT e ganhou a convenção contra Carrion Junior, nome lançado por Brizola. Então, durante a campanha, a candidatura de Araujo foi solenemente torpedeada por uma devastadora greve dos garis que deixaram a cidade soterrada por lixo não recolhido. Collares enfrentou os garis grevistas e não fez acordo, até exasperar o eleitorado. O resultado foi a derrota de Araujo pelo Exterminador do Futuro, o petista Olívio Dutra. Araujo se vingou quando Collares era governador. Recebeu a visita em seu gabinete da pernambucana Renilda da Silva, que relatou a ele informações de altissimas corrupções no governo trabalhista; Araujo a encaminhou para o escritório de advogada com escritório na Galeria Di Primio Beck, na rua da Praia, em Porto Alegre, em frente à Praça da Alfândega. Esta advogada chamou um jornalista, o qual chamou o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos. Ouvidos os relatos de Renilda, foi registrado um depoimento, o qual foi testemunhado por promotor e bispo da Igreja Luterana, e daí surgiu a convocação de CPI que arrasou o governo Collares e de sua mulher, Neusa Canabarro. Araujo tinha devolvido a Collares a destruição de sua candidatura à prefeitura de Porto Alegre em 1988, destruindo as carreiras políticas de Collares e Neusa. 

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