sexta-feira, 20 de maio de 2016

Pesquisa põe Donald Trump à frente da socialista Hillary Clinton nas eleições dos Estados Unidos


Uma nova pesquisa divulgada na quarta-feira pela rede de televisão "Fox News" coloca o republicano Donald Trump três pontos acima da socialista democrata Hillary Clinton, caso ambos se enfrentem nas eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, Trump, que é o virtual indicado do Partido Republicano por ter ficado sem adversários nas eleições primárias, tem 45% de apoio, enquanto a socialista Hillary Clinton, favorita para a nomeação do Partido Democrata, tem 42%. Esta é uma diferença significativa em relação à mesma pesquisa do mês passado, na qual Hillary obteve 48% de apoio, contra 41% de Trump, que ainda disputava a indicação do partido com Ted Cruz e John Kasich. Por sexos, a ex-secretária de Estado ganha entre as mulheres (50% contra 36% de Trump), enquanto o magnata nova-iorquino se impõe entre os homens (55% a 33%) e tem uma vantagem notável de 37 pontos entre os brancos de classe trabalhadora e sem ensino superior (61% para Trump e 24% para Hillary). Trump ganha em geral entre os brancos (55% a 31%), inclusive entre as mulheres brancas (47% a 38%), enquanto a ex-primeira-dama é a principal escolha entre negros (90% a 7%) e latinos (62% a 23%). A pesquisa também mostrou que se o senador Bernie Sanders fosse o indicado do Partido Democrata, algo que seria extremamente difícil devido ao número de delegados somados por Hillary até o momento nas primárias, venceria Trump com uma vantagem de quatro pontos percentuais (46% para Sanders e 42% para o bilionário). Quanto à avaliação dos candidatos, tanto Trump como Hillary têm alto índice de rejeição, já que os eleitores acreditam que ambos carecem de honestidade, empatia e valores morais, e que diriam qualquer coisa para ganhar as eleições. Entre os entrevistados pela pesquisa, 66% acreditam que Hillary Clinton não é honesta, um número que cai para 57% no caso de Donald Trump. A pesquisa da emissora "Fox News" foi realizada através de entrevistas por telefone com 1.021 eleitores registrados em todo o país entre os dias 14 e 17 de maio, e apresenta margem de erro de três pontos percentuais.

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