quarta-feira, 13 de abril de 2016

Senador Ronaldo Caiado aciona Ministério da Justiça para proibir bloqueio das estradas pela organização terrorista MST


O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) enviou ofícios ao Ministério da Justiça e ao Governo do Distrito Federal solicitando segurança nas vias de acesso a Brasília, bem como no perímetro onde a população deve se aglomerar para acompanhar a votação do impeachment no próximo domingo (17). Os documentos alertam para incitações feitas por líderes de movimentos sociais ligados ao governo e ações já realizadas pelo MST que podem colocar em risco a integridade física dos cidadãos que devem vir à capital federal. "As instituições responsáveis pela segurança pública não podem se omitir em um cenário onde por diversas vezes houve uma incitação clara à desordem por parte dos líderes desses movimentos. O Estado brasileiro não pode admitir o menor sinal de intimidação sob o risco de gerar uma convulsão social em nosso país", alertou Caiado. Os ofícios citam uma afirmação feita pelo coordenador nacional do MST, Antônio Pereira, que anuncia que vai "bloquear as rodovias de todo o Brasil". Também é relatado uma fala de João Pedro Stédile em evento de apoio a Dilma quando afirmou que na próxima sexta o movimento "vai parar o Brasil". "Consideramos que a votação do próximo domingo poderá ensejar a ocorrência de atos não só de violência à população, mas de vandalismo contra o patrimônio público e privado. Os cidadãos, que têm o direito constitucional à livre manifestação pacífica, estão inquietos. É preciso coibir ações que incitem à violência, que visem ao bloqueio das rodovias que dão acesso ao Distrito Federal, bem como as que depredem os meios de transporte, o que, infelizmente, já se verificou em outras manifestações do MST", afirma Caiado no texto. Em discurso no plenário onde anunciou o encaminhamento dos ofícios, Ronaldo Caiado também questionou sobre a situação instável em que se encontra o Ministério da Justiça após uma liminar suspender, no início da tarde desta terça (12/04), a nomeação do ministro Eugênio Aragão. "Acredito que seja importante neste momento perguntar ao governo quem é o ministro da Justiça, porque há poucas horas ele foi destituído da função por decisão judicial e a gente nem sabe mais a quem recorrer em casos de segurança nacional. Isso é um retrato para se ter uma ideia do tamanho da ingovernabilidade que se encontra esse governo", criticou Caiado.

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