segunda-feira, 4 de abril de 2016

Jornal The New York Times diz em matéria na sua capa que subornos, fraudes e encobrimentos levaram a crise ao Brasil


Maior jornal do mundo, o The New York Times publicou na capa de sua edição impressa desta segunda-feira (4) uma grande matéria sobre os escândalos de corrupção que engoliram o Brasil e o governo Dilma. O texto se concentra na delação premiada do ex-líder do governo Dilma preso pela Polícia Federal, senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). Segundo o The New York Times, o testemunho do "líder petista mais poderoso do Senado" acelerou a crise política brasileira, e fez com que boa parte dos líderes políticos ficasse com medo de uma "batida" da PF em suas casas. Segundo o The New York Times, o escândalo começou há mais de dois anos com a revelação do Petrolão do PT, onde empreiteiras pagaram mais de US$ 3 bilhões em subornos a executivos da Petrobras, que foram escoados para os cofres de partidos políticos da base de apoio do governo Dilma. "Desde o início, quase 40 políticos, grande empresários e operadores de grana suja foram presos", revela o jornal americano. Antes do acordo de delação premiada do senador Delcídio do Amaral, ex-líder do governo da petista Dilma, a presidente havia conseguido se manter fora do olho do furacão da crise, segundo o The New York Times. Mas, depois de revelar que a própria Dilma o instruiu a tentar convencer um "juiz de alto escalão" a tentar livrar empresários envolvidos na corrupção na Petrobras, o envolvimento de Dilma foi inevitável. O The New York Times também menciona o envolvimento do ministro petista aloprado Aloizio Mercadante (Educação), um dos mais fiéis e próximos empregados de Dilma, no escândalo: Mercadante foi gravado por um ex-assessor de Delcídio, Eduardo Marzagão, tentando oferecer "ajuda" ao ex-líder de Dilma que estava preso.  O jornal americano classifica a Lava Jato como uma "investigação labirinto", que eventualmente chegou a Lula. O ex-presidente, segundo o The New York Times, "lucrou com as conexões a magnatas à frente de empreiteiras, que lhe pagaram milhões de dólares por discursos". O The New York Times também menciona a reforma do triplex no Guarujá (SP) e também do sítio em Atibaia, cuja propriedade Lula nega ser dele.

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