quarta-feira, 30 de março de 2016

Polícia Federal desconfia que os Lula da Silva abriram offshore no Panamá

Um relatório da Polícia Federal da investigação que tem como alvo o poderoso chefão Lula destaca viagens feitas por familiares dele ao Panamá. Principal escala para as paradisíacas praias caribenhas, como as da República Dominicana, o país é também um dos destinos de investigados pela Operação Lava Jato para a abertura de empresas offshores – que foram usadas para movimentação de propina em contas secretas no Exterior. O Relatório de Análise 769, da Polícia Federal, apresenta dados dos familiares de Lula, seus irmãos José Ferreira da Silva, o Frei Chico, e Genival Ignácio da Silva, o Vavá, e do sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos. O documento inclui 'os vínculos societários dos mesmos e seus familiares, bem como outras informações relevantes”. Entre essas informações, as viagens internacionais dos alvos desde 2007, com base em dados extraídos do Sistema Nacional de Tráfego Internacional. Na reportagem sobre a conexão lulopanamenha, o jornal O Estado de S. Paulo destaca um trecho do relatório da Polícia Federal: "Cabe observar que no voo CM 0724, da Copa Airlines, saindo de São Paulo/SP em 1 de novembro de 2014 com destino a Cidade do Panamá/Panamá e com retorno através do voo CM 0701, em 7 de novembro de 2014, transportou em comum Fábio Luis Lula da Silva, Fernando Bittar e Taiguara Rodrigues dos Santos". O Panamá é o país mais resistente a colaborar com as investigações da Operação Lava Jato. Mas, como é um país dominado pelos Estados Unidos, que o invadiram, depuseram e prenderam o presidente narcotraficante, é possível que a colaboração ande por esse lado. 

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