domingo, 28 de fevereiro de 2016

Tia da ex-amante do indio cocaleiro trotskista Evo Morales diz que filho de dois está vivo


O filho que o ditador boliviano Evo Morales teve com a ex-amante Gabriela Zapata, presa sob a acusação de enriquecimento ilícito, não morreu, e está com oito ou nove anos, afirmou uma tia da acusada. "Sei que esse menino não morreu, nasceu, e o tive nos braços", disse Pilar Guzmán, tia de Gabriela Zapata. "Dentro de algumas horas, ela irá convocar a imprensa e dizer toda a verdade", afirmou. No começo do mês, o jornalista Carlos Valverde revelou que, há 10 anos, Gabriela teve um relacionamento com Morales, com quem teve um filho. O índio cocaleiro trotskista Evo Morales reconheceu que Gabriela foi sua companheira e que teve um filho, que veio a falecer, com a mesma. Disse que, em seguida, os dois encerraram o relacionamento, e que desconhecia o paradeiro de Gabriela. "Não sei por que disseram isso (que morreu), não sei os motivos que os levaram a mentir", disse Pilar, assinalando que não se pronunciou antes porque aguardava a autorização da sobrinha. Segundo a tia da ex-amante de Morales, "o menino se chama Ernesto Fidel. É filho do senhor Evo Morales. Está aqui, e tem entre oito e nove anos". O nome do menino não poderia ser mais sintomático. Foi muito comum esquerdistas homenagearem ídolos revolucionários comunistas. No caso, "Ernesto" era em homenagem a Che Guevara, e Fidel ao ditador cubano. Trotskistas brasileiros, por exemplo, adoravam dar o nome de "Camila" às suas filhas, homenageando o revolucionário cubano Camilo Cienfuegos. Ou então chamavam as filhas de Emiliana, em homenagem a outro mito revolucionário, o mexicano Zapata (que não tinha nada de comunista). Gabriela Zapata foi acusada formalmente dos crimes de legitimação de ganhos ilícitos, enriquecimento ilícito e tráfico de influência, na qualidade de gerente de uma empresa chinesa que se beneficiou de contratos milionários com o Estado boliviano. Gabriela permanece detida desde sexta-feira, à espera de que um juiz instrua sua prisão formal.

Nenhum comentário: