quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

S&P corta nota de crédito do Brasil de novo, economia nacional colocada abaixo de "lixo"

Ainda não é o fundo do poço, mas o regime petista leva o Brasil cada vez mais para o fundo. Nesta quarta-feira, a agência de risco Standard & Poor’s cortou a nota de risco do Brasil, pressionando o dólar e enfraquecendo o mercado acionário. Em setembro, a S&P já havia cortado a nota do Brasil para "junk" ("lixo") e mantido a perspectiva para o risco brasileiro como "negativa". O segundo corte veio hoje, com a agência dizendo: “Os desafios políticos e econômicos que o Brasil enfrenta continuam consideráveis, e nós agora esperamos um processo de ajuste mais prolongado — uma correção mais devagar na política fiscal e também mais um ano de contração econômica aguda". A agência disse ainda: “Com os déficits do governo e a dívida líquida ficando, em média, ao redor de 7% e 60% do PIB, respectivamente, durante 2016-2018, e nossa nova avaliação sobre possíveis contingências se originando do peso da dívida da Petrobras, acreditamos que não há mais flexibilidade suficiente na política econômica para podermos fazer uma distinção entre a nota de crédito do Brasil em moeda local e moeda estrangeira". Mais uma vez, a S&P manteve a perspectiva da nota brasileira como "negativa", e disse que as chances de um terceiro corte na nota são hoje maiores do que 33%. A agência disse que o risco de um novo corte está ligado ao “risco de reversões importantes na política econômica por causa da dinâmica fluida da política brasileira e políticas de governo inconsistentes, ou como resultado de uma turbulência econômica maior do que esperamos no momento". 

Nenhum comentário: