segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Presidente do PT se contradiz sobre defesa de Lula


Na mira do Ministério Público em São Paulo e da Operação Lava Jato, o ex-presidente Lula reuniu nesta segunda-feira o Conselho Político da Presidência do PT para tratar das investigações contra ele. Oficialmente, o grupo foi chamado também para tratar da conjuntura do País e discutir saídas para a crise econômica - provocada justamente pela desastrada gestão da presidente Dilma Rousseff. Na sexta-feira, Lula se reuniu com Dilma em São Paulo e, depois do encontro, ela se comprometeu a assumir um discurso de defesa moderada de seu antecessor. No sábado, a presidente afirmou que o padrinho político é alvo de uma "injustiça". Pouco antes da reunião em um hotel (sempre em hotéis, é impressionante a gastança do PT com aluguéis de hotéis) na capital paulista ter início, o presidente do PT, Rui Falcão, divulgou nota em que tratava da pauta do encontro. "As ameaças crescentes ao Estado Democrático de Direito, a ofensiva reacionária para criminalizar o PT e a escalada de ataques ao companheiro Lula são temas prioritários na reunião do Conselho Político da Presidência do PT, nesta segunda-feira (15), em São Paulo", dizia o texto publicado pela agência de notícias do partido. Horas depois, em coletiva de imprensa ao término do encontro, Falcão negou que a reunião tenha abordado as suspeitas que pesam contra o ex-presidente Lula em relação sítio de Atibaia e ao tríplex do Guarujá, que foram reformados por empreiteiras do Petrolão do PT. Disse ele: "Queria desmentir cabalmente o que hoje alguns sites deram de que essa reunião era para discutir linhas de defesa do presidente Lula. Isso não ocorreu, não estava na pauta".

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