quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ministério Público Federal de São Paulo pede à Lava Jato acesso às investigações sobre José Dirceu


Os investigadores paulistas pediram à força-tarefa da Lava-Jato acesso aos documentos relativos às investigações contra o ex-ministro José Dirceu e outros réus presos na 17ª fase da operação, batizada de Pixuleco. A ação investiga o pagamento de propina desviada da Petrobras a políticos e dirigentes da estatal. O pedido foi feito pelo procurador federal Anfrey Borges de Mendonça, que conduz a apuração, em São Paulo, da ação desmembrada da Lava-Jato por determinação do Supremo Tribunal Federal. Em setembro do ano passado, os ministros do STF entenderam que a 18ª fase da operação deveria sair de Curitiba e ser investigada pelo Ministério Público Federal de São Paulo. De acordo com as investigações, empresas ligadas a Consist faziam repasses a pessoas encarregadas de intermediar os subornos. Em troca, a empresa teve acesso a dados da pasta, entre eles os consignados de servidores federais. O esquema era operado pelo advogado Alexandre Romano, que foi vereador pelo PT em Americana (SP). Entre os beneficiários do esquema estaria o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. 

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