segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Barusco detalhou propina de Zwi a Vaccari

O delator Pedro Barusco foi questionado pela Lava Jato sobre a atuação do operador Zwi Skornicki. Em novo termo de colaboração, explicou que as propinas para o PT saíram de contratos com o Estaleiro Keppel Fels para o fornecimento de navios-sonda da Sete Brasil. Segundo ele, do 1% (depois reduzido para 0,9%) do valor do contrato, João Vaccari recebia 2/3. 
Vejam o que ele disse:
"(...) que essa combinação envolveu o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, o declarante e os agentes de cada um dos Estaleiros, e estabeleceu que sobre o valor de cada contrato firmado entre a Setebrasil e os Estaleiros, deveria ser distribuído o percentual de 1%, posteriormente reduzido para 0,9%; que a divisão se dava da seguinte forma: 2/3 para João Vaccari; e 1/3 para a Casa 1 e Casa 2; que a Casa 1 referia-se à pagamentos de propina no âmbito da Petrobrás, especificamente para o Diretor de Serviços Renato Duque e Roberto Gonçalves, o qual substituiu o declarante na Gerência Executiva da Área de Engenharia; que a Casa 2 referia-se ao pagamento de propinas no âmbito da Setebrasil, especificamente para o declarante, João Carlos de Medeiros Ferraz, Presidente da empresa, e, posteriormente, também houve a inclusão de Eduardo Musa, Diretor de Participações da empresa; (...) que, para atender ao pagamento de propina referente ao 1/3 da Casa 1 e Casa 2 os recursos teriam sua origem nos contratos firmados entre a Setebrasil e outra parte do Estaleiro Kepell Fels e Estaleiro Jurong; que afirma que cada Estaleiro tinha um representante ou operador que operacionalizava o pagamento das propinas; que (...) no Estaleiro Kepell Fels o operador era Zwi Zcornicki; (...)"

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