terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Macri poderá extraditar guerrilheiro que recebeu asilo de Cristina Kirchner


Em mais uma mostra de que vai conduzir uma política externa oposta à de Cristina Kirchner, o governo argentino de Mauricio Macri indicou que poderá extraditar um ex-guerrilheiro chileno. O sinal foi dado na tarde desta segunda-feira (25) após encontro entre a vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti, e a dirigente do Chile, Michelle Bachelet, em Santiago. 


"A intenção é chegar a um entendimento, inclusive com a possibilidade real de extradição", disse Michetti ao ser questionada sobre o caso de Galvarino Apablaza. O ex-guerrilheiro é acusado de ser o autor intelectual do assassinato do senador Jaime Guzmán, fundador do partido direitista União Democrata Independente (UDI) e um dos principais colaboradores da ditadura de Augusto Pinochet. Aplabaza fugiu para a Argentina em 1993 –dois anos após o crime– e foi considerado refugiado político pelo governo Kirchner em 2010. Desde então, vive em Buenos Aires com três filhos argentinos. Após a visita ao Chile, a vice-presidente argentina segue para o Equador, onde participará da cúpula dos países latino americanos e caribenhos. Michetti afirmou à imprensa chilena que, durante o encontro de Estados, abordará a preocupação da Argentina com a situação dos presos políticos na Venezuela.

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